Aquela tela, tal como o espelho da história, a levava para um mundo de maravilhas. Ela tornava-se mais bonita e corajosa. Era rodeada por amigos de todo o mundo. Com um simples movimento tinha ao seu alcance qualquer informação. Por que sair de lá? Era uma doce prisão, na qual ela não queria jamais sair.
Todos os dias passava pelos seus companheiros Mas não enxergava crianças, apenas perigo Medo e preconceito eram meus parceiros Passar por vocês para mim era um castigo Hoje seria só mais um dia, nada especial Acordar, tomar um banho, beber um café forte Enfrentar o diário engarrafamento infernal Mas você surgiu e mudou minha sorte Fazia frio e caía uma melancólica garoa Você e um cão vira-lata brincavam Como se a vida fosse suave e boa Para serem felizes vocês se bastavam Embaixo de uma marquise decadente Crianças e jovens com frio, encolhidas O horror então apoderou minha mente Ao pensar na inocência e esperança perdidas Menino que brinca, fique sabendo Você é flor em meio a tanto terror Suas pétalas levadas pelo vento Encheram a praça de amor
Que a Lua seja seu farol para sempre. Guiando-a para lugares maravilhosos, nunca antes explorados. Os caminhantes da vida precisam dar o primeiro passo para conquistarem seus tesouros pessoais.
ResponderExcluirAnda me vigiando é?? rsrs!
ResponderExcluirEsses dias eu também realizei que havia um mundo lá fora, sem tela de led, sem RGB, sem imediatismo, mas muito, muito lindo e real.
Às vezes essa telinha prende a gente, né?? rs!
Beijos, Bruna!
Adorei sua visita.
http://devaneandopravariar.blogspot.com
Entrei nessa tal tela e pensei, 'hum, será q tem novidades de Bru?'... adoro quando entro no seu blog e vejo coisinhas novas, tava com saudades dos seus textos!!! :D
ResponderExcluirFalando de vida lá fora, eu tento prestar atenção nisso sempre... caso contrario viro uma música de Chico Buaque e acabo assim: "o tempo passou na janela, e só Carolina não viu..."
Beijão!