Reencontrar seus olhos sorridentes me fez tão bem... Sentir novamente seus braços a me enlaçarem com força, apertando meu frágil corpo até torná-lo ainda menor, a ponto de caber por inteiro em seu abraço. Eu havia esquecido como sua pele era morna, como um sol de fim de tarde a acalentar a preguiça e amores preguiçosos. E poucos minutos foram necessários para dissipar qualquer mágoa.
Percebi que sim, ainda é amor. Mas não nosso amor desesperado, a nos afogar em paixão. É amor calmo como sua fala mansa e arrastada. De repente todas as palavras cruéis e cortantes se tornaram meras crianças travessas, a brincar de serem más. Nossos travesseiros já esqueceram nossas lágrimas, seu rosto já não tem mais aquele arranhão que te fiz, e que doeu mais em minha carne que na sua. Nossas vidas seguiram rumos opostos, e afastados aprendemos o mais sublime amor.
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