Não era uma flor especial. Vivia em um jardim com rosas, muito mais coloridas, perfumadas e formosas do que ela. Sofria por ser tão sem graça e nem espinhos ter em seu talo. Suas amigas riam desse detalhe, apontando para seu corpo desprotegido.
Uma mão macia surge como que por encanto e toca as belas rosas ao seu lado. Imediatamente apaixona-se por essa mão, mas sabe que é ordinária demais para ser notada. Mas os talos das outras são cheios de afiados espinhos. Eles impedem que sejam levadas e a mão desiste delas e parte para a florzinha de talo liso. Ela se deixa levar, sob os protestos das rosas, indignadas com tamanho desapego às raízes.
Não sabe para onde vai, mas a flor está feliz. Percebeu que sua diferença a faria conhecer outros locais. O jardim já não era o bastante para sua felicidade.
Uma mão macia surge como que por encanto e toca as belas rosas ao seu lado. Imediatamente apaixona-se por essa mão, mas sabe que é ordinária demais para ser notada. Mas os talos das outras são cheios de afiados espinhos. Eles impedem que sejam levadas e a mão desiste delas e parte para a florzinha de talo liso. Ela se deixa levar, sob os protestos das rosas, indignadas com tamanho desapego às raízes.
Não sabe para onde vai, mas a flor está feliz. Percebeu que sua diferença a faria conhecer outros locais. O jardim já não era o bastante para sua felicidade.
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